sexta-feira, 12 de novembro de 2010

NADA!

Vaga vida...
o que fazer com essa luz fraca?
com os amores ainda não formados?
ou se quer se formaram.
tempo de águas que caem em forma de gotas
chuva que esfria o asfalto e aquece os corações solitários
Fim de festa, quando nada faz sentido,
quando o pouco é o suficiente
e os olhares se cruzam em busca de conforto
Eis me aqui apesar de tudo
E de todos os contras.
O sincero se julgando pelos erros cometidos
E toda verdade se purificando pelas historia já escrita.
já que não somos os mesmo de antes
então que seja formado o futuro
tão pouco esperado
tão pouco renegado
por si mesmo
pelos outros
pelo tempo
não somos crianças
os passos serão refeitos
a ideia não reluz
então que seja jogado ao vento
que leia meus pensamentos
olhemos nos olhos
e faremos o impossível
esquecer o que já foi
e seguir pelo caminho das pedras
pedra do caminho?
ou intuição do que passou
fato feito e consumado
não se apaixone!
e tão fácil]quanto o nada que cai do céu
então que não é nada que isso se torne eterno
mesmo que o poder das palavras sejam fúteis ao longo do que passa
foi..
é!
e será!

sábado, 23 de outubro de 2010

Vida que segue ..... sem você

Tempo passado
Penoso e acumulado
Sensação mórbida de inutilidade
Desprezo agonizante
Perder por pouco, cansar os lábios
Ter os motivos e se deixar levar
Cantando seus versos torturando meus ouvidos
Sabendo das notas desviando os sentidos
Seguimos juntos pelas curvas no caminho
Deixei meus pesadelos embaixo daquelas folhas que se jogam da arvore velha
Onde escrevi que seria eterno
Onde comecei a ser ingênuo
Porque,
questionamento básico
sinônimo de falta de resposta
Acreditar e desfazer
saber e continuar
Fazemos inúmeras perguntas
calamos todas as duvidas
seguimos inertes
seja eu
seja ele
vamos a fossa e erradicamos os medos
Por isso e por tudo
temos então a batalha das almas
que em si desejam o doce calor dos corpos que não se separam
e friamente se injustiça.
Amamos um ao outro
sem compaixão
sem dó
sem AMOR

terça-feira, 16 de março de 2010

Teoria da recompensa

Em meio as palavras inaudiveis.
O que fazer com o silencio cortante que fere meu rosto,
e entra pela porta aberta nas horas que fiquei a sua espera.
E o som da musica, que antes nossa, me trás aos olhos doces momentos retóricos.
Por mais que cada estrela do céu caísse em minha calçada,
não traria o brilho dos seus olhos que ofusca meus instantes de solidão.
Não vá, e não me diga!
Não me revele seus caminhos.
Não sopre a poeira que fica sobre os moveis.
Não chore.. se é que chora!
Passe do meu lado e não me olhe.
Se as metades que te dividem nos separa,
seja um só mais que complete.
Não se preocupe, tudo tem sua recompensa.
Pode até não ser a mesma sensação,
mais nunca deixe de amar por precaução.

terça-feira, 2 de março de 2010

Toda distracção do querer e das possibilidades.
Parar e continuar não se escolhe a partir de um inicio
conturbado e ocasionado por variáveis incalculáveis.
Meras situações que não se aplicam realmente ao nosso caso.
Por mais que pensamentos suicidas não se levem em consideração,
não vou me submeter a tentar novamente.
Pelos que se foram ou pelos que virão.
Paciência é algo raro nisso.
Teremos então um dilema.
Segmentos complexos crentes e jogados como lixo
em algum canto da rua.
Desses que você sai chutando sem se perguntar o porque!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Da solidão da chuva cortante lembro seus lábios ressentidos.
Que certeza tão meramente desconhecida se faz julgar meus pensamentos destraidos.
Não leve esses dizeres amadores ao caos absoluto.
Não refaça as dores que se encontram na agua do quadrado de vidro na estante.
Que como uma prisão,
mata o peixe
mata a vontade
nem enfeita o caminho
Resolva-se na sua cama, ou me encontre a sua espera.
Fraco e perdido
Sem rumo e desolado.
Tire o prisioneiro do castigo.
Sopre cantigas gloriosas de alegria.
Faça uma historia mais bonita.
Jogue todo amor pela janela, mostre o quanto recíproco é o destino.
Tentado a se repetir
Fardado a se torturar
Condenado a nunca se achar
Estrada que se alonga ao sempre e ao infinito dos olhos vazios e amargurados
Daqueles que cruzamos e imaginamos numca se apaixonar.
Agonia. A voz como um ruido impertinente.
Palavras que não levam a lugar algum.
Um som unico de perfeita sintonia com o NADA implícito em seu olhar.
Sonhos
Ignorados
Depreciados
Calmamente me ergo em direção ao passado pré julgado e condenado.
São as sobras que caiam no meu colo.
Resta conhecer a plenitude que serena pouco a pouco se recua.
Um saber incoerente ao meu dizer.
Das coisas ditas que nunca poderão amanhecer.

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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Sente-se no canto dos sentidos.
Olhe para as palavras sacrificadas no caminho,
não conte o tempo jogado nas cinzas.
Bagunçe por fora e por dentro.
Faça de meus esforços uma mentira.
Tire de mim a esperança.
Dias ao acaso contidos e permanentes.
um grande nada que se consome.
Pelo lado mais frágil e pela mágoa estirada no tapete.
Não suje mais meus lábios.
Não cante.
Um grande e pesado sentimento.
Aos que ficam sejam rápidos.
Sobras não preenchem.
O recado e a chamada à realidade.
Desejo que venha ao meu encontro,
e diga que a resposta é bem simples.
E contradiga aos sábios que me orientam.
Sonhos malditos, um fardo contido.
Penumbra que invade ao fundo.
Sele toda a dor em seus dedos.
E beije meu rosto ao esquecer.
E finja por varias noites que aquela lua não te disse
o mesmo que eu a ouvi dizer.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Tristeza.
Contido sentido que suporta o
querer.
Mortalidade.
A represa da alma que não
encontra um corpo a
se esconder.
Imprima em suas palavras o
poder.
Não queira.
Desejo...
tão fugaz o corpo a espera
de um beijo.
Que do vão se joga no espaço
que não o impede.
Ter o que consome .
A fome.
Estratégia.
Chegar onde se quer,
por meio e medidas.
Perguntas
cansadas
repetidas.
O eco do eco.
O vazio.
Luz que entra pelo buraco da janela.
Não ilumina
Não vence
A unica chance.
E em cada som
em cada tom.
Um clamor diferente.
Cada vós pede pelo seu propósito.
Todo rumo a seguir leva ao mesmo lugar.
Não seremos a curva e o desvio.
Segue e verá.
Nem todo amor morre no caminho.
Nem toda historia se eterniza.
Pense
Não relute
É assim que termina.......


quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Como uma marcha fúnebre
é assim que o tempo passa
é dessa maneiro que vejo melhor as coisas passando por mim..
na rua, pela janela, deitado em minha cama..
olho pro teto e não vejo nada refletido em meus pensamentos
lembranças fúteis, vazias ..
momentos passados
chocolate amargo..

não ligo pra cor que estão minhas unhas..
vc nem chegou a ver o ocorrido.
sinto falta sinto medo SINTO
não poder esconder é ser fraco perante todos...


sempre irei dizer a verdade por mais que doa,,,

nunca guardarei qualquer lembrança sua ...

não preciso

seria mostrar que eu posso te esquecer.



passado breve
passeio no bosque
passo lento
pessoas..
peso nas costas

parei de esperar!