Frases feitas e completas
Jogo trava em concluir
Faz de conta uma vez
Traz consigo algum refém
Calo o medo e sigo em frente
Vejo flores a crescer
Alma em prantos já não tenho
Como mato a morrer
São três pontos no programa
Fauna e flora de um ser
Conto letras e não números
Fogo queima sem querer
Antes era um sufoco
Hoje grita ao amanhecer
Basta escolha feita certa
E não mentir para você
Mando beijos ao meu lado
E ponho os dedos na roleta
Sorte é pouco pra render
O que eu tenho a esconder
Vamos juntos na fazenda
Onde crio o meu viver
Mente e corpo se completam
E vivo o novo escurecer
Onde fico até feliz
E já nem lembro de sofrer.
segunda-feira, 24 de dezembro de 2018
Nova vida
quarta-feira, 19 de dezembro de 2018
Recomeçar
Por tudo aqui e agora
Não se julga o passado impróprio
Fiz questão do erro e incomoda
A fugaz luta sem rumo
Me dei de presente a derrota
E clamei por teu berro lamúrio
Eis que faço uma nova jogada
Entre veias e dores moídas
A verdade alheia atrapalha
E a própria te joga no muro
Ao cair de outra tarde morosa
Me olho e me vejo caído
Não tão breve uma hora levanto
E consigo seguir o caminho
Quem dúvida de mim é o mesmo
Que se olha no espelho partido
Mas de uma vez fui traído e escondido
Do pilar da vertente assumida
Mas me faço entender novamente
Que apenas assim sobrevivo
E sigo em frente aos dentes
E refaço o sorriso perdido.
Espera
Eu me olho, não me vejo
Corro sem rumo mesmo sem pés
Fujo de mim, e encontro o passado
Canto no mudo, não paro pra olhar
Isso vem de outros dias
Da vida passada
Da dor empreguinada
Da luz que não volta
Tento mudar mas a mente não muda
Me prendo nos cantos onde passo
Não sei de onde mas sei porque.
Forte ou fraco, um meio que pende
A forma mais vista da cor dos medos.
Fugir de si mesmo é tão fácil
Cair na real que complica
Fomos de um tempo específico
O tempo é inimigo.
As flores já morreram
Agora só falta o resto
E acabo por ir.
terça-feira, 11 de dezembro de 2018
Revolução
Subir nas nuvens e cair em brasas
Foi de onde vim, por onde andava
O que será de tal mano Brown
Nem escada sobe mais ou decola
Foi do céu ao inferno em sua casa
Não procura nem se acha na sacada
Mas não foge nem se esconde da batalha
Quer voltar, quer curar, quer que saia
Neste breve não tão sério ou mudado
Quando volta não se esquece da risada
É um pouco menos mal que um qualquer
Vem comigo e sobreviva dia a dia
Forte e pálido a gente se anima
A parcela de um todo acabado
Espera um pouco e adia decisão
Que me venha outra dose de perdão
Mas me vejo no caminho do milhão
E me adequo a nossa prosa
Sigo incerto da minha vida meio em vão
segunda-feira, 26 de novembro de 2018
A cura
Sou o que só fica
Dentre todos, o que se habilita
O caso perdido do caos
A forma brutra que necessita
Sombras que cercam o Vinhedo
O calar da memória perdida
Quem vive fora do tempo
A sobra de vida contida
Parte de um todo anulado
Corpo que vaga em pedaços
Metáfora de mim mesmo
Ruína jamais descrita
Junto ao tempo inimigo
Cansado de voar sem ter asas
Na espera de flores sortidas
Na cama onde sempre deitado
Forte aparência de glória
Inerte porém sem sucesso
Aqui nas doses de trauma
Julgado por si condenado
Levando o sorriso escondido
Vivendo em um mundo nublado
Na busca do prêmio esperado
Com longos espaços fechados
Mas como já fiz o ditado
Melhor quente que na chuva molhado
Na missão de achar significado
Para uma vida sem grandes achados
Mas a fé nunca morre de fato
E quem sabe me encontro guardado
E reciclo o que tenho esperado
Sem um pingo do meu eu já a amargo
Na esperança do doce doado
Entre sonhos de um corpo curado.
segunda-feira, 19 de novembro de 2018
Novidade
De novo o novo
Uma fresta na porta
Seguir em frente
Começar novamente
Um sopro de vida
Marcado por dúvidas
Será que será
Um bom porto a parar
Ganho de brinde o momento
O final de uma era
Não se sabe porquê
Mas temos cautela
Um aperto no peito
E um abraço apertado
Sobra esperança
E regalo meus passos.
sábado, 17 de novembro de 2018
Re-renovar
Ambíguo
Ha quem diga que é, ha quem não fala
Acompanhante da duvida, amante de todos
quis vencer a batalha escapou por pouco
pois se fica entre dois, não se vence nem perde
Se acumula de quases, se amargura em talvezes
Nunca será de fato, nem foi por completo
Ou quem sabe é tudo e a soma das partes
Será sorte, azar ou um pouco de cada
Faz de conta que tem vários e no fim não é nada
De efeito e palavra se acaba sem proza
se enfeita de flores e morre na roda
sem saber o que era ou se foi outrora
Mas se fazem de forte e resistem por hora.
Duvida
faz o caos, diz que sim
passa tempo diz que não
queima a cuca ferve a mente
nos deixa a mercê do acaso
nos provoca a sermos o melhor e o pior
foi como balão de ar quente
voa longe sem saber como segurar
e estoura ao pegar
não cabe nas mãos
não saber ser total
e em seu lado inocente
acaba sendo fatal.
terça-feira, 6 de novembro de 2018
Mar
Pés no chão, salgar a pele
Amor e paixão, beijos
Um sopro de brisa e desejo
Fuga interna do medo
De nunca sair do lugar
Topo da vista, coqueiro
Água gelada de mar
Vem sonho da noite
cobrir esse breu que entro
afasta o partido da morte
e faça de mim um festeiro.
Futuro
Vejo o escuro e a calma
a paz dos céus sobre a cama
sonho acordado por nós dois
finjo que realizo por nós dois
São tantas palavras para esquecer
O que já foi pedra e rocha
calor da mente e sombra
Dança dos pássaros livres
Alçam voo e plainam
Ir de quem sabe um da
para construir nossa casa
do barro que o mundo dá
e deixa de ser plano
e passa a ser vida.
sábado, 3 de novembro de 2018
A falta que me faz
A falta que você faz
É o carinho que não tenho
É o beijo que se afasta
Como um sonho ao acordar
É a falta que tu faz
Num abraço esquecido
Na minha cama meio cheia
No clarim do estopim
É a falta da presença
Do seu toque, da sua pele
Da minha preguiça do seu lado
Do meu sono ao teu velado
É a falta que você faz
Queira o tempo se transpor
Queira o mundo contrapor
Vou matar toda saudade
O mais rápido possível for
Para acabar de uma vez
Com essa falta que me faz.
quarta-feira, 31 de outubro de 2018
Declaração
Inspiração dos meus dias
Razão dos meus suspiros
Força oculta que me abrange
Tu és o meu centro e vórtice
Amo-te dia após dia como sol inesperado
Prezo por tempo indeterminado
Sonho com futuro selado
Eu que já passei por tormentas
Hoje só me aguardo estar em maré baixa
Meu coração está onde o seu estiver
Minha alma está onde a sua estiver
Só quero fazer-te feliz, por anos
Sem contar, sem promessas fúteis
Apenas nós dois contra o mundo.
Te amo o mais sincero que já pude
Temo todos os dias perder essa dádiva
Quero ser o melhor que vc puder ter.
terça-feira, 30 de outubro de 2018
Carta ao marciano
te conto sobre a vida aqui em frases
não tão longas de expressar
nada se sabe sobre marte mas ouso lhe falar:
Caminhamos sobre pedras e trilhamos desafios
Temos mentes fervorosas mas ficamos no caminho
A dor que embala muitos e a mesma todo dia
Querer, não ter, sofrer, morrer eis nossa agonia
Eis que amar se torna torpe para maiores aflições
Mas quem dera fosse o amor talvez nossa salvação
Há quem lute todo dia pelo pão e há quem roube
Não sou puro para ser livre mas preservo o coração
Então se vens a terra em busca de respostas
As perguntas vem daqui, traga a paz em suas costas
que a nossa esta prestes a se extinguir.
sábado, 20 de outubro de 2018
NÓS
Maysa
grato pelo meu suor
nelo mora a franquia das minhas emoções
as cargas mais pesadas se foram
eu passo o dia em busca de formas
em de orgulho em orgulho
vamos sofrendo decepções
amar faz cores mais fortes
amor faz tudo mais tudo
então amar é melhor do que tudo
enquanto há amor
há esperança ha liberdade
e a prisão que não vemos
e a melhor casa pra se ficar livre
seremos eternamente presos por interesse
convenientes e do amor que temos pelo outro
Seremos pertencentes a nosso carcere privado
e felizes chegaremos aos finais dos dias sorrindo.
Sonhador
Agora em fogo que sobe
Energia que escorrer na pele
Me de a força que mantem a vida
como historias antigas
Sento e conto a você
Sobre o céu e a lua que morreu
O sol e o mar que se amaram
a terra dos pés que escreve letras
as rimas não vem, são textos que sobem
o conflito se estoura no coração
a prova esta ai, vem de tudo que não foi
e o que vem ainda sente a dor
a parte mais profunda de mim
sofre o caos de cada dia inerte
as dores das pernas que duram dias
e o dono da culpa é apenas dos sonhos
quem já quis um dia sonhar de mais
acaba por dormir ate não saber mais acordar.
Sóbrio
o mesmo licor azedo de outras vidas
que já dividi insistentemente com tantos
foi de agora, de antes de será o mesmo
Amargurado pelos pesadelos
carne e unha da morte
sal e sol do vazio dançando
um pouco menos de tudo
um pouco mais de mim
o que será que sou
Uma noite mais louca
Um dia mais sóbrio
Uma manha de domingo
Não existe uma escolha
Apenas circunstancias
e vou assim levando a loucura
Saudades da tequila e dos giros
de estar contigo e girar pelas noites
até o amanhecer sem pudor só prazer
um caminho sem voltar
Se permitir em excesso é regredir
Se poluir em continuo é morrer aos poucos
ser feliz não estar na loucura
apenas nos momentos que lembramos
na alegria sadia e leve brisa que a noite traz
Só se vê bem após a queda, o fundo e o fim.
Minha Arte
fundo de coragem
pintura de desespero
é como por na tela a dor
e algo mais profundo
tenho meus recursos
minhas unidades
eu e meus conceitos
foi de minha vaidade
algo que não teve preceito
não decidi ao acordar
apenas veio e brotou
queria poder escolher
não assim como esta
mais e mais minha cantiga vai
alem de mim
alem do tempo
para todos que vierem
que foram e passaram
uma nota no caminha desconhecido
uma palavra que esquecida se joga
uma gota a mais no oceano da vida dos outros
e um mar que jorra de mim diariamente.
domingo, 14 de outubro de 2018
Dúbio - Da serie : Por trás daqueles muros
um meio a meio de emoção
Yin Yang da razão, sou com xadrez no chão
Mas sempre vem a hora da escolha
Por que não ter tudo?
Jamais serei breu total
Jamais serei farol
Muito menos eclipse total
Sigo me partindo em dois
Por isso assim, impera em mim
Sou crepúsculo ou alvorada
Jamais meio-dia
Sou dúbio, excluso redondo
Parte de um aquele de todo
amor do mundo.
Apenas céu.
Quem me dera - Da serie : Por trás daqueles muros
Ter um ninho no topo da arvore
Quem me dera ser formiga
Trabalhar sem descanso
Quem dera ser lobo
Correr nas pradarias
Quem me dera ser poeta
Fazer versos de amor
Quem me dera ser seu travesseiro
Acordar ao seu lado todos os dias
Convite - Da serie : Por trás daqueles muros
Salgada - Da serie : Por trás daqueles muros
Manhã
É pela manhã que se vê.
Quando é concede ver melhor o caos
Os trágicos e perdidos dias
A lucidez e a calmaria
Um pouco de paciência
Um abraço do tempo
Se fiz algo certo quem liga
Se escrevo ou declamo
Quem liga. Que lê
Se sai belo ou em a ençosso
Faz de mim menos bom
Sou ilícito de mais pra esse mundo
Fracasso e tudo mais.
sábado, 13 de outubro de 2018
Por baixo de cada um
Ninguém habita minha pele,
Não sabe das dores das encruzilhadas
Dos choros ou das mancadas
Só vêem o que lhe convém.
Não vê minhas madrugadas
Minhas dores minhas moradas
Meus pés descalços
Meus dedos cortados
Meu sofrer e agonia
Só olham o sorriso falso
O bem estar conjugado
O que querer ser visto
O preciso mostras
Meu eu é pesado de mais
E tonelada de chumbo
E feito de aço
Não sou seu e é também
Se olha por cima só vê paisagem.
Não vê o chão duro infértil
Só o que já nasceu, cresceu e nada brota
Se brota, não sei nem dizer
Queria ser espelho, refletir alegria
Mas só caio no mesmo sonar de martírio
Te convido a olhar por debaixo da mata
Dá dura folhagem do solo seco
Ver o que nasce.
Fique em meu posto e me julgue depois
Sou mais que montagem de maldade
E um pouco de dificuldade em tentar ser feliz.
Pardal
Bicho morto
não necessita sono, nem olhos fechados
uma chão apenas, uma noite ou dia
um grande embuste de luz
finjo que nem existe, hoje tem medo da morte
mas tem medo da vida e de todo seu ego
Rasga o coro fino que laça a pele
não fiz sombra nem dei fruto
Carrego esse fardo, ergo a cabeça rapaz
e vivo de passado, não mudo nem calo
sou a ironia com nome
mereço pouco menos que um qualquer
não me de o que te sobre, é de praxe
vamos sorrindo, mesmo que falso
mesmo que por sorrir sem querer
eu sou menos dono de mim que você
vamo pra casa e e dormi em paz sofrer em paz
calar a dor com o mesmo que faz a sempre.
queima e brecha o doido correr
interno o bicho orto já fede
vamo enterrar e fazer força pra cair e cair e cair,,,,
Morno
que parte se foi pro lixo comum
Dias que vem e vão, não ficam
corpo já nem sente o passar do tempo
a vontade de ir é grande, maior que tudo
mas quem dera sera de novo o que fui outra vida
perdi o caminho, a verdade e a saída
Da brasa sai labaredas de fogo da culpa
da rua, do medo e das minhas desculpas
Tantas que se acumulam, se juntam
Ferrei tudo em terra e juntei o restinho
nem brisa nem sopro apenas mais lixo
Vem cá, vem comigo vamos todos ao céu
morte é caminho sim, pra quem diz que não é
quem fica, quem vai, somos todos iguais
mais, mas, talvez eu não tenho paz
quero alivio quero calma quero cama e
quem sabe uma dama de honra
Fico infeliz mais um dia, outra vez
sem poder se juntar aos demais
venha logo, é o desejo
Porem só de querer já me jugam
sou o que pensa pouco, o egoísta
o que mais sofre e o que menos palpita
ninguém entende só reclamam
sou mais um prego torto, não entra nem sai
e se sair ainda falam que devia ter ficado
hoje me levam, hoje eu fico.
Nem mais nem menos
Sou o morno indesejado
o vomitado, que só fede e ninguém limpa.
Carpe Diem
vai de alem mim, alem corpo
De carpe diem, nem sei é mais
Fui não vim, cai em si
eis que trago o mal de mim
O meio, o menino
O homem que nada sabe
A espera a guinada
A granada que explode
o meu ser, saiu sozinho
não consegue mais, não resiste
é o que é, e agora
será pra sempre?
Passado, presente e nada mais
um futuro que nada vem alem de nós
não tenho a mesma cabeça que tu
não como do mesmo pão
não bebo do mesmo vinho
não bebo
não mais
Fui sombra e sombrio
canteiro e jardim
não tenho juízo
me vejo sozinho
me sinto sozinho
sempre, não importa o que venha
nasci pra ser meio não fim de ninguém
um meio zoado, espezinhado maltrapilho
acabado, acabo e fim
sexta-feira, 12 de outubro de 2018
Bagaça
Não existe pedaço mais precioso
Local em que adormecendo, sonho
Fui de lá até cá com receio.
Me sinto em tratamento
Dos casos perdidos me vejo solúvel
Das camas mais duras um pouco intocado
É uma confirmação necessária ao ego
Pequena esperança que forme o dolor
Quis ter vários ao mesmo nenhum me salvou
É belo é forte é pavilhão de colosso
Não fuja de mim graça pouca de mágoa
Meia meretriz que foi pedra e foi alvo
Mais bela menina hoje reza e alucina
Vem logo pra casa e me traga pão
Fiz força pra sorrir nem força eu fiz
Hoje calo o desejo do mal que há em mim
No lugar certo a entro nas vias da cura
Bastasse um digamos e tudo seria perfeito.
De hoje e sempre a rotina desbastada
Que mude oi regasse logo essa bagaça.
quinta-feira, 11 de outubro de 2018
Mina de ouro
Fiz força pra ter, e manter o chão firma
Meu caso, meu lar aqui e não lá.
Tudo firme e contente, sem brasa sem banho.
Comi uma coisa que define a marina
e foi doze a matilha.
Sem dó nem pecado, sinto-me outro
Não o errado
Nem certo ou mal contado
O correto é que seria
A parte externa da cozinha
Se não dá mais ênfase então aluga
A vida nova e o enturme
Pequeno ou grande, tanto faz
Se estiver no meu lugar, confirma?
Busanfa.
Vislumbrar é preciso, ter a vista o certo
E o concerto. Talvez não tanto.
Crer em fadas faz bem pro ego. Não tão belo. Massagem na alma.
O impossível e meia verdade, pois se imagina a outra e bamba.
Cantiga da música é samba, que não mexe nos pés mas balança a busanfa.
Ver o que pode e não pode não cabe ao abacate, abandono alicerce.
Vem de dentro a força e a ardor mais forte.
A fruta doce é do gosto da minha boca.
Do gosto que sonhar
Da forma que desejar
Das vezes que quis julgar.
Se tudo é mera formalidade não crio caso. Não solto o passo e não fujo ao sono, da tarde o sonho a fantasia planejada.
O que ve imensidão das planícies. Belas e douradas.
Vislumbre o futuro, medo gostoso. Final feliz.
sexta-feira, 5 de outubro de 2018
Senhor do tempo
Senhor, hora e destino
Que passa nos minutos finais
Fomos tão longe e não consigo
Mas quero entretanto ficar
Sempre, para sempre eternos
Seremos, setembro e jamais
Não menos que ontem e agora
Um pouco de nós do que mais
Quero mais tempo mais horas
Quero o eterno e além
Contigo amanhã todo dia
Acordo e te vejo ao meu lado
E sorrio ao te amar sem ter fim
Como um relógio quebrado
Um amor sempre juntos enfim.
quinta-feira, 4 de outubro de 2018
Matemática
Por que esperar se é possível fazer
Ansiedade, maravilhoso dolorido andar
Por entre os dias em questão a sondar..
Vamos avante a diante de todos o fugaz
E não me vejo sem ti e sem rimas pra nós
Quero muito um cantinho, um soneto um sorriso
Ah de sonhar no meu sono um pouquinho
Fiquei de enviar para todos o meu canto
E agora sou mais um no caminho da escada
Meu grilhão, meu sentido, meu temor
Ângulo aberto para fazer minha reta
Só contigo minha conta tem sentido
Se é que isso é razão para adição
Nunca te disse o quanto sou péssimo em matemática, mas ainda assim te amo e somo ao seu coração.
Vem comigo e faz comigo uma baskara e faz de mim o cara mais feliz de toda equação.
Homem no muro - Da serie : Por trás daqueles muros
Um calmo lugar de carmim
Floriu o jardim de vapor
E correu por terra e temor
Já não chia, mas xingam o clamor
Faz a magoa se transpor o rancor
Ai de mim, pobre homem no muro
cai nem lá nem por meio de sussurro
Montes e montanhas subirão o caminho
joga o jogo e não perde o sentido.
segunda-feira, 1 de outubro de 2018
Desfalque - Da serie : Por trás daqueles muros
RISO - Da serie : Por trás daqueles muros
FUGIR ELE
VOLTAR ELE
ESTAR SUMIR
MORAR SONHAR
CONTAR DEITAR
ENTENDER SENTIR
ESTAR SORRIR
PARTIR CONTIGO
AMAR
Planos 2 - Da serie : Por trás daqueles muros
Folego novo, já sou outro
Historia aquela que foste de ontem
Depende agora de seu dengo
faço questão de tudo novo
E outra vez recomeço o coro
Musica de quem já sabe fazer canção
de amor e dor ou decepção
Vamos que vamos para o Jordão
quebrar os laços da solidão
novas bases, meditação
contigo crio meu novo sonho
e faço o fogo do mu fogão
comida fresca com gratidão
e amor de volta ao coração.
Planos - Da serie : Por trás daqueles muros
domingo, 30 de setembro de 2018
Medo 2.0 - Da serie : Por trás daqueles muros
palavras sopram ecos e ruídos
janelas abertas fazem as cortinas voarem
e tudo fica mais tenso
Saia de mim esse som
novamente o teor do ruir
meu clamor já nem é mais por mim
Som bem mais forte que antes
façam de todos os flancos
a luta nem é mais por mim
é por quem foi, é por nós
que nem sei se é ou se foi.
Tempo parado - Da serie : Por trás daqueles muros
cai o céu sobre meu dorso
nada muda, tudo se cala.
Desfiz a mala por precaução
quem sabe assim mude o amanhã
não muda, tudo tem hora
tem data, tem local
hoje sufoco no calendário
e amarro os números desamarrados
parece o mesmo, igual
nada muda, tudo espera
nada comemora a não ser o caos.
Em mim - Da serie : Por trás daqueles muros
Faz-se o corpo o tormento
angustia mora no sofrimento
o sopro calmo da maré
fria é a água da piscina
morta como a pele da lagarta
e habita na janela da casinha
que jorra fora da sua alma.
Dedo unido ao seu por força.
Cante comigo a fome inerte
e fume a questão fundamental
de não saber-se de si mesmo
ou de quem é mais igual.
Mais um - Da serie : Por trás daqueles muros
Hebreu na baleia num mar qualquer
evitando o caminho do coração
sucumbi por tesouros
por portos mal feito
um Jonas qualquer entre as sombras
irritado com o vento
ira pelo que É, não mais
vinde a mim sonho meu
me dê coragem para sorrir
e alçar voo por Nínive.
Casulo 2 - Da serie : Por trás daqueles muros
quão longe estas da arvore
do alimento que fortalece
do casulo, da transformação.
Sobe lenta e coma muito
fique linda e crie asas
voe o mundo da imaginação.
Fumaça - Da serie : Por trás daqueles muros
fúnebre omo fumaça de cigarro
A de cair por nós todos
os mesmos de antes e agora
o tempo se foi e não para
os erros cometo em sequencia
o sangue derramo em recompensa.
Foram guiados por grandes
amigos que foram e não estão
me restam palavras
e o surdo silencio da noite
De nada, obrigado e adeus.
Vento do norte - Da serie : Por trás daqueles muros
Perda - Da serie : Por trás daqueles muros
Nela mora meu sonho
Ela vive em mim
Na pele
Na carne
Na alma
No coração
A rosa azul que
vive morta não mais perde a razão.
Pulo do Coração - Da serie : Por trás daqueles muros
Pena - Da serie : Por trás daqueles muros
guia meu penamento
salto no celeste azul
calmo quando toco o vento
Serás tu, magnífico em mim
faz crescer a virtude dos homens
No soar das trombetas
E findar dos meus medos
Vem do céu o teu brilho
O calor que afaga
que aquece meu peito
faz encher minha alma
Ansiedade - Da serie : Por trás daqueles muros
O que vira amanha?
Quando o sol se por?
Quando o amor morrer?
A noite trás as duvidas
o costume do costume
respiro por indução
contei vinte, mas não são.
Ouvi dizer, vago, vaguei...
O que é exato não sei
por todos os dias que aqui fiquei
e todo o nada que é certo terei.
Voar - Da serie : Por trás daqueles muros
Não tão pequeno principe - Da serie : Por trás daqueles muros
não tão pequeno
mais tinha rosa
não era viva
não tinha planeta
mas cativava
ou pelo menos
ele achava
não voava
nem conhecia reis
não sabia muito
ou quase nada
no deserto faleceu
por veneno do que
achava que o amava
vive entre as estrelas
sozinho, assim como esperava.
sábado, 29 de setembro de 2018
CAI? - Da serie : Por trás daqueles muros
Broto - Da serie : Por trás daqueles muros
molhe a água em seu caule
diga as dores eque a reguem
cresça forte em minha carne
Novo broto, próximo inicio
espera rija de folhagem
falta força, falta coragem
adube o solo e nada falhe
Quem disse que era pra ter?
Por mais vezes sopro ao léu
dizem que que conversar te faz crescer
se for assim chego ao céu.