quinta-feira, 8 de maio de 2014

A Lua e o Mar.

Como encontrar a si mesmo,
Está no vazio por trás dos olhos, são gotas de um sentimento.
Tão forte quanto o próprio movimento,
uma invenção torturante, um triturar de esperanças.
Quando se ouve o vazio, e são berros no nada
Quem ouve? 
Sai de dentro um ecoar silencioso.
Notas fúnebres de um solo de batidas fracas.
Como posso ser o que sou, se meu eu te perturba.
Como pode ser o que é, se o amor me cega.
Me recorte as beiradas desbeiçadas.
Deixe meu sangue correr.
Deixe o mundo girar
Talvez voltemos ao mesmo lugar.
Não solte novamente o que te pertence, 
a agua escoa nas mãos,
mais ainda molha quando cai.
Talvez a dor nos regue as flores.
E na alma, se encontra nossas falhas
na essência de ser, e de não completar.
Como pode a Lua e o Mar se apaixonar?
.
.
.
.
A ilusão, é a esperança do coração,  
pois a marca não some,
e as estrelas na praia são provas
que um dia fomos um só.