sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Nuvens

O momento, por onde se faz todas ligações
Tais como tantos outros, se desafazem da mesma forma
Não soe como desfecho, nem honre como glória, pois foi-se
E no restante se morna as mesmas lamurias já conhecidas.
Eis que muda:

Como pode o amor aparecer entre nuvens
e acalmar ao som do silencio que ecoa na alma
Pois aquele que se consome, luta bravamente  
Não dói amar amores bons, o teu merece calma

Em toda parte existirá um grito, 
é como choro ou mesmo um riso
Amor de mais traz paz ou mesmo a morte
Não dói amar amores bons, o teu merece sorte

E mesmo quando o fim bater a nossa porta
nas fases de ventos gelados e ásperos
permaneça como um selo de confiança
Não dói amar amores bons, o teu merece esperança.

Após tantos becos e outros bosques
o caminho é menos tênue, menos breu
mais sofre ainda quem demora 
Não dói amar amores bons, o teu merece o MEU.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Existência

A sós como se nada fosse real,
na realidade nada é...
como se sonho prestasse a si, em frente ao real
total monopólio inconsistente.. fizemos um caos
nada real, nara irreal
plenos e contextos inacabados
e nada pode se menos
nada alem no atual
e eu e vc como um sonho inacessível
mais quem sabe
quem será
e o resto, nada a menos
como um todo essencial em meio ao logico
fomos então um acaso?
a talvez quem dia que não!
porem, nos forçamos
nos martiriamos
como tolos. como lógicos
e o resto?
nada é entre tanto
e se fosse?
nada foi entre tudo!
porem, e sim, outro porem
como ser?
e como não?
foste o mel e fel
como tudo e como nada
e por isso
fostes tudo

domingo, 11 de agosto de 2013

Dor

Talvez por um sussurro na alma, seja difícil 
Meio que enquadro certos medos
no céu que unge esses transtornos
eis que nenhuma lagrima desce
Que por mais que o ódio contido 
naqueles entrelinhas infinitas
Não saberia desvincular de mim o sabor de cada desgraça
No furacão dos pensamentos 
Como todos aqueles pequenos grãos de poeira
que vemos quando há luz.
Entram pela janela, inevitável.
O som de todos berros,
de tudo isso, aqui dentro
Ecoa como sonar
Solidão meio que imposta
Então nos cabe sérias escolhas
E perdemos um pouco, 
E os cantos parecem crescer 
e os lados se tornam mais largos
E o medo faz menos sentido
e ha dor .... 
Sombras que se acumulam
tormentos, belos motivos,
Sofrimento é obrigatório
Quando se deixa falar mais alto o coração.

domingo, 28 de julho de 2013

Futuro

Desde antes quando tão menos sabia das consequências 
Fez algo surpreendido e inadequado,
Por mais que mesmo após tudo
ainda morasse  em um nó, travado.
Entrevados entre curvas incessantes.
E cada hora voltando e seguindo, cada vez mais forte
Embora almas tenham seus próprios destinos favoritos 
Siga por entre a parte mais baixa, 
faça de tudo um motivo pra rir
não tenha tanto pudor nas palavras
não fale feito louco.
Pior das morais insólitas a mim sugeridas 
Então perdoe-se novamente
com tantas faces escondias
E por que ainda sofre?
Mesmo ligando os pontos certos ainda 
Soterrados, meio amargos.
Me desvinculo antes tarde e vou em frente, 
Em direção ao insano,
antes qual já se esperava, 
e dentre todos me apeguei.
Podemos caminhar sem expectativas
sugar o desejo constantemente
Porem sem antes não sonharmos
de nada adianta as palavras.
E se me calam os medos,
poderei sentir novamente.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Motivos.....

Bem ou mal, o que é essa vida que temos que sempre se desgasta...
vida, desejo ao ato de querer.
morte ao ato de viver.
somos como um passo alem do necessário, 
um canto que não conta no quadrado.
a quina, o motivo da discórdia
o tipo da bagunça...
o por que da loucura.
Serei como uma dia de sol após a chuva, 
como teu tempo vago entre as aulas.
Brindemos ao nosso humilde desespero e 
faremos da noite algo pratico
rock e flores..
Todo esse prazer que me desgasta
todo amor que me destrói..  
prazer em capsulas,
dosadas exageradamente na madrugada.
Com lembranças vangloriadas e pesadelos alugados.
Vamos ao longo da rua, mudando o rumo da conversa
fazer penteados trágicos,
bebidas fortes e consolos básicos.
Eis que agora nada é nada.
e o seu principio me consome..
não será além disso,
possibilidade negada.
Prole atormentada.
Meu chá já não acalma, camomila?
Talvez teríamos abandonado.
Vida, vaga vida...
Como seria constante sendo assim tão imprevista? 





quinta-feira, 25 de abril de 2013

Desnecessário

A primeira palavra sempre é a mais difícil,
seguida das outras que deslizam entre os dentes
Podia marcar nessa cortinas a maioria da ventanias
que afastam os moveis da sala e expandem nossa visão.

Nem todos os beijos podem ser dados,
em qual sonho terei perdido seus lábios?
Insistem em mostrar menos que posso ter
Me dão menos que consigo sentir
falam mais que posso suportar.

Carrancas de um passado negro
que afirma em voltar vez em quando....

Marcas e cicatrizes que abrem repentinamente em meio a noite.

Chamaram-me pelo nome mais não respondi.
Já era tarde pra parar de me arrepender.





quinta-feira, 4 de abril de 2013

Então

Falamos de certo tempo, digamos passado.
Indo de um ponto ao outro tão seguidas vezes
Simples prazer de merecer tal agonia. 
Querendo amargar, frustrar as marcas mantidas.

Comum sobre tais, maciamente o comprimia
entre moinho e machados que se erguiam .
Paredes, muros mal pintados 
quanto ao sopro me confundem ainda os dias

Mais tantos se possíveis, 
gostando ao montes 
amamos menos,
ele dizia.

Andando em linha reta
não se prende,
contando pedras
não se cansa.

Sonhando me reduzo
quando canto,
cada canto
de mim se cansa!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Encontros

Luzes, aquelas que nunca são vistas no dia
Como as que iluminam mesmo entre dias de sol
como aquela que poucas vezes cegaram meus olhos.
Quando o coração passa a se esconder entre ranhuras do pesar
Enterro meus medos no mesmo lugar onde te levarei em breve
Passando cada vez mais perto de nós
o céu que um dia ainda cairá
a nossos pés.
Não importa-nos pouco menos que isso
façamos um diluvio entre poucas palavras ditas
poucos sussurros trocados
muitos risos contidos
Eis questão fatídica.
O que será do amanha
quando a água baixar,
e brotar da terra
novas flores
novas cores
novas dores.
Fazendo da vida minha inimiga
trazendo a duvida aos sonhos já promovidos
Saberá enfim amar ao acaso,
morrer ao descaso
ou viver naquele livro que ainda escreveremos?
Pobre da alma que ergue-se sem destino
Feliz do coração que se multiplica
como aquelas gotas 
que caiam do céu enquanto
te conhecia
e parecia inundar
nossa vidas.


sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Segredos

Começa então ao afrontar meu coração
Caro sois por teus métodos desafetos 
Tanto, que a ponto de sobrar por entre os meios,
Faremos tal comboio se extinguir? 
Manterei nas cordas do varal
as memórias e os temores 
posto a prova por
dias ao sol.
Não quero ir em frente e te dizer mais palavras,
Mas então, por que insiste nas coisas, sonho meu?
Paro ao redor de mil traços e todos não são seus
Contorno em minha cama cada gesto em ti espelhado.
Canções que aos poucos viram feridas
amores que aos poucos viram mordidas
grandes,
doidas,
marca e cicatriz.  
Somos como um copo, 
vinho seco,
ou taça,
vinho e sexo.
Amantes na penumbra de nós mesmos
nas esquinas do caminho.
E desatinos consequentes.
Mais vem comigo
que te mostro o fim do túnel.
basta fechar teus olhos e abrir a boca.
E não 
esqueça.
Nunca.
O segredo da minha
vida, 
é a Sua.





segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Solene

Então que venho aos Céus
Por meio de asas que me deram os sonhos
Contemplo então magnifica aurora que aos dias se subintendem .
Por fim aos meus momentos,
Antes fosse não tão belos, mais visíveis.
Deis que foi meu chão por varias vezes
Onde estavas?
Por onde andavas?
Sois que surge de antemão
Que entre todos se ergueu 
Tal voz que inundam meus devaneios
que entre folhas secas se enalteceu 
Não quis o topo, mais és rei
Nas noites definha
nos olhos de poucos,
Jogo entre armas e rosas
Mostrei-vos a espinha.
Cante-nos solo agudo e alto
Tombe enfim  os remanescentes 
Ocupa-te o teu lugar,
Alma e coração
Que desde sempre
Espera por vós.
E acalma de vez
Esse corpo avulso.