domingo, 26 de junho de 2016

Hoje

A simplicidade das coisas estão alem da compreensão,
Fixo meus olhos no infinito dos seus e não sei se me acho ou me perco,
te conto dos sonhos te lembro de que ainda não somos
que iremos e faremos, mais ainda não.
Por que não crer se em meio a tanta descrença já existimos
por que desistir se não ha nada a perder
Na distancia do toque não temos escolha
derrame em sua graça meu beijos guardados
Passado é passado, e teremos a gloria
Me troco por nada pra ser teu tesouro
Mar de pessoas que separam os loucos
da musica perdida, do livro do outro
Parte encontrada no fundo do poço
Sei de mais nada, e tenho certeza
dos porquês da estrada e de certa aspereza
o primeiro e o segundo depois do terceiro
sem medo do fim, pois estamos no começo.
O amanhã é um sonho que resolvi acreditar e se torou realidade.

domingo, 19 de junho de 2016

Assassinos

Qual sonho você quer matar hoje?
Por quem faria desistir teus pensamentos
no convívio da alma, que deveria agregar
não somos mais que um para sermos negados
e inclusivo por terceiros ao desejo alheio
o sacrifício não se vem ao acaso de duas partes
e soma ao que poderia vir de melhor
não pegue os cacos deixados para trás 
faça algo por teu mérito e sobreviva ao perclusos
podemos contar entre os vales que a junção é mais forte
aos que imperam em cancelar o ego por isso se mata
caminhe comigo, não ampute meus pés
te faço sorrir se deixar
no passeio da tarde te faço sonhar
me leve no vento 
me beije de leve
perfume no ar e comida da mesa
ainda te busco na frase sem jeito
não queime o que quero, por não te agradar
se podíamos ter sido já na sei opinar
só não mate a mim mesmo pra poder me amar...

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Rua 7

De tanto buscar onde não estava
acordo ao lado de tantos sonhos
parte de algo que brilha ao meu lado
um tanto de coisas que foi se perdendo
uma parte de vida que se escondia no criado mudo
No mundo que me criou por partes
Mecanismo perfeito de fatos
onde estava o que era e ficou na esquina
mão colada no asfalto frio de sereno
mortes de coisas mortas
fonte de nostálgico nascimento
o que tem de lá a dó se não meu eu
canto, onde só cabia cortes
em gotas que escorrem ao lado da taça
ao bolso vazio e alma repleta
na corte dos bobos assumidos sou rei
até o sol queimar as provocações
o estilo se vai 
na marcha que sobe e segura
eu parto em todos enfim, em um.
Em mim.