domingo, 10 de setembro de 2017

Dialogo interno

Já não é nada pra ti, deixei de ouvir
O meu canto inoperante se sobressai 
Tentei fugir, não deu
Cortei caminho, doeu
E caiu, sumiu, fugiu
Não era, não foi
Morreu.
Queria acordar e ainda permitir olhar
Sonhar nem sempre foi meu dom
Perder-me por ai, entre tudo que não se deve
isso é o que trago no meu beck
E atraso por dentre eles, os mesmos
Que me fazem ir ou não, depende
Mas preso do que se pode imaginar
Mas quebro de seus elos e sigo mesmo sem ele,
Que sempre fez parte de mim.

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Sozinhos e loucos

Não creio que te agrade, muito menos o alegre
Nunca foi pra ser bom, era pra doer entre os dedos
Sufocado com palavras de ontem meio acidas
Corei duas, trés vezes e por muito pouco até fingi
Se podias notar, já não sei. 
Conto de forma abreviada o texto antes repetido
Foi como dissestes e as dezesseis 
Na cama ouvi murmurinhos e outros golpes atravessados
Cara de que poderia ser então
Não foi.
Mas se olhares por outros pontos, eles ganharam por não ter
Eles sempre sairão ganhando por partir
Por quebrar e remoer
Mas o quanto sei disso se fiquei
Há uma farsa meio embuste
de sobrar meu desagrados
e os defeitos sempre ganham um sorriso ao amanhecer
Foi de ilude em miúde
Desses cheiros que não saem
amuado em seu dedo, estancando plumas
Sigo por mais dias no caminho de dois passos
quero saber da esquina que te dobro
E faço ficar um dos nossos.