Beijos
Quanto ao ponto de nossa lógica.
Quanto ao ponto de nossa lógica.
Nesse tempo em que nos falta
que nos teme por sua demora
entre tantos apertos e suspiros
desde antes e por agora.
Não me toque pouco e desperto
por dias que andei parado
meio torto, meio jogado..
Beijos que por si só não cometem erros
infinidade de afinidade precoce
dos carinhos em excessos, dolorosos.
Dias curtos pra tamanha sede
aguá que não mata o desejo.
Bebemos de nós o amargo que sobra.
A falta das horas,
juras improprias.
Poderemos então nos jogar dessa ponte
onde o rio que passa
nos molha a saudade...