quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Encontros

Luzes, aquelas que nunca são vistas no dia
Como as que iluminam mesmo entre dias de sol
como aquela que poucas vezes cegaram meus olhos.
Quando o coração passa a se esconder entre ranhuras do pesar
Enterro meus medos no mesmo lugar onde te levarei em breve
Passando cada vez mais perto de nós
o céu que um dia ainda cairá
a nossos pés.
Não importa-nos pouco menos que isso
façamos um diluvio entre poucas palavras ditas
poucos sussurros trocados
muitos risos contidos
Eis questão fatídica.
O que será do amanha
quando a água baixar,
e brotar da terra
novas flores
novas cores
novas dores.
Fazendo da vida minha inimiga
trazendo a duvida aos sonhos já promovidos
Saberá enfim amar ao acaso,
morrer ao descaso
ou viver naquele livro que ainda escreveremos?
Pobre da alma que ergue-se sem destino
Feliz do coração que se multiplica
como aquelas gotas 
que caiam do céu enquanto
te conhecia
e parecia inundar
nossa vidas.