sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Segredos

Começa então ao afrontar meu coração
Caro sois por teus métodos desafetos 
Tanto, que a ponto de sobrar por entre os meios,
Faremos tal comboio se extinguir? 
Manterei nas cordas do varal
as memórias e os temores 
posto a prova por
dias ao sol.
Não quero ir em frente e te dizer mais palavras,
Mas então, por que insiste nas coisas, sonho meu?
Paro ao redor de mil traços e todos não são seus
Contorno em minha cama cada gesto em ti espelhado.
Canções que aos poucos viram feridas
amores que aos poucos viram mordidas
grandes,
doidas,
marca e cicatriz.  
Somos como um copo, 
vinho seco,
ou taça,
vinho e sexo.
Amantes na penumbra de nós mesmos
nas esquinas do caminho.
E desatinos consequentes.
Mais vem comigo
que te mostro o fim do túnel.
basta fechar teus olhos e abrir a boca.
E não 
esqueça.
Nunca.
O segredo da minha
vida, 
é a Sua.





segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Solene

Então que venho aos Céus
Por meio de asas que me deram os sonhos
Contemplo então magnifica aurora que aos dias se subintendem .
Por fim aos meus momentos,
Antes fosse não tão belos, mais visíveis.
Deis que foi meu chão por varias vezes
Onde estavas?
Por onde andavas?
Sois que surge de antemão
Que entre todos se ergueu 
Tal voz que inundam meus devaneios
que entre folhas secas se enalteceu 
Não quis o topo, mais és rei
Nas noites definha
nos olhos de poucos,
Jogo entre armas e rosas
Mostrei-vos a espinha.
Cante-nos solo agudo e alto
Tombe enfim  os remanescentes 
Ocupa-te o teu lugar,
Alma e coração
Que desde sempre
Espera por vós.
E acalma de vez
Esse corpo avulso.