quinta-feira, 25 de abril de 2013

Desnecessário

A primeira palavra sempre é a mais difícil,
seguida das outras que deslizam entre os dentes
Podia marcar nessa cortinas a maioria da ventanias
que afastam os moveis da sala e expandem nossa visão.

Nem todos os beijos podem ser dados,
em qual sonho terei perdido seus lábios?
Insistem em mostrar menos que posso ter
Me dão menos que consigo sentir
falam mais que posso suportar.

Carrancas de um passado negro
que afirma em voltar vez em quando....

Marcas e cicatrizes que abrem repentinamente em meio a noite.

Chamaram-me pelo nome mais não respondi.
Já era tarde pra parar de me arrepender.





quinta-feira, 4 de abril de 2013

Então

Falamos de certo tempo, digamos passado.
Indo de um ponto ao outro tão seguidas vezes
Simples prazer de merecer tal agonia. 
Querendo amargar, frustrar as marcas mantidas.

Comum sobre tais, maciamente o comprimia
entre moinho e machados que se erguiam .
Paredes, muros mal pintados 
quanto ao sopro me confundem ainda os dias

Mais tantos se possíveis, 
gostando ao montes 
amamos menos,
ele dizia.

Andando em linha reta
não se prende,
contando pedras
não se cansa.

Sonhando me reduzo
quando canto,
cada canto
de mim se cansa!