segunda-feira, 24 de agosto de 2015

FIM

Dentre todas as noites juradas eternas
ficam as memorias de um som que já não se ouve
e por um sonho que morreu
e outros que não passarão de sonhos
Quando somos feitos de medos e orgulhos
sabe se que poderia ter entrado em meados
e liberado em temas melados
enfim sopro adormecido de pedaços amargos
e tudo se basta, e quando acaba não acaba
perdi meus dedos entre palavras vazias
nos beijos mal dados, transmite o passado
somos mais que menos e sombra de nada
no que faço e não sou, e não fui
e o será não terá..
Preso naquela caixa, desejos e fim.

domingo, 2 de agosto de 2015

Madrugada

O que dizer do amor, da magnitude e soberba
alguns sonhos perdidos e muitos outros nem viram
por que seguir em direções contrarias ao pensamento?
definir o perfeito e correr pela beira
não tenho mais tempo, não tenho mais termos
algodão encharcado do sal que escorrega,
nas folhas que caem e dos vidros que quebram
perdido no meio trincado por inteiro
que caminho seguir quando os pés já não voltam
acasos reunidos num fim muito fácil
e não resta destino nem nada que sobre
foi feita a escolha e o ponto na curva
deixe pra mim os cacos do amor
que estrutura a perca do ego
dos moldes da carne
e o sofrer da ilusão
dos campos da persuasão
acabando como os servos do amanha
e frustrados com o amanhecer 
quando o frio e sempre maior antes das 6..