segunda-feira, 27 de abril de 2015

How can I go on?

Então, se seguir pelo certo terás escolhas
e quando ao outro se curvar, iremos torcer
para que ambos se alterem e todos se acomodem
diz-me do que não faz sentido, sonoro desespero
quantos mais dias até saber do obvio
e qual seria seu acaso mais torturante
Seguindo então pelo solitário desejo
de partes que sinuam o trajeto
e quando ganhamos já nem se nota.
Poderíamos ser mais simples e talvez nem notados
e por conta sempre julgados
Quando pródigo tempo  reverte,
se amarga o presente.
não sabemos mais das promessas
do desconforto da alma que se permite
Por mais que o sucesso não convença
terei em mãos poucos argumentos
Antigos velórios serão mais uma festa
contemos pois, nossas memorias
para mais cedo jogar ao seu fim
quem nem se faz nem se fode
Convenso-me de que já não basta se ter
mais querer-te para sempre
Por meias palavras que duram
Sonhos que não morrem
e amores que não nascem.

sábado, 11 de abril de 2015

Refúgio

São como palavras de origem fatal
de um remoto pedaço adormecido
Ser como desperta a seriedade
num segundo se torna e outro se basta.

Contudo de tantos caminhos 
sobra-te cantos por mais desastrados
onde corre por tempos o impulso do obvio
e nada pode curar o orgão falho.

Posso conter certos lamurios
e findar velhos desejos.
Somos de longe o que se espelha
e na falta se consome.

Já nessas tormentas de apenas folia,
monte acampamento em areia  rasa
pois como dizem bocas tolas
ainda ei de voltar algum dia.