quinta-feira, 21 de maio de 2015

Sete dias comigo...

Doce sexta vermelha,
como a bebida na qual preencho meu copo nas noites tensas
e suaviza meu pesar em goles curtos.
Nunca fui de matar bebidas, 
assim como refluxo causado por grandes dores.
Muitos mores se desfazem aos domingos,
muitos temores sempre nascem na segunda.
Não se pode contar os dias ao descaso
cada feira tem seu lado de sarcástico.
Posso por muitas terças esperar por um amado
e a cair da noite desiludir os próprios olhos.
Signfico-me em toda parte um sonho bobo
conto naqueles passos o espaço não ocupado
Feriados e afins já nem se tornam,
nem se movem por ser ou não o que se é
No meio, quase corto o que se desfaz, 
preso ali, como cola e grude.
Meu preferido já nem se toca,
apenas vivo, e nem se nota.
A esperança de esperar, do dia que nem se usa
da noite que se acumula, um novo sonho fraco
Por mais que tente, nem faz presença
quanto mais espera os pés já não guentão..
O que o coração não encontra perdido por dentro.
Não se acha em semana alguma, pois não moram no tempo.