quarta-feira, 1 de junho de 2016

Rua 7

De tanto buscar onde não estava
acordo ao lado de tantos sonhos
parte de algo que brilha ao meu lado
um tanto de coisas que foi se perdendo
uma parte de vida que se escondia no criado mudo
No mundo que me criou por partes
Mecanismo perfeito de fatos
onde estava o que era e ficou na esquina
mão colada no asfalto frio de sereno
mortes de coisas mortas
fonte de nostálgico nascimento
o que tem de lá a dó se não meu eu
canto, onde só cabia cortes
em gotas que escorrem ao lado da taça
ao bolso vazio e alma repleta
na corte dos bobos assumidos sou rei
até o sol queimar as provocações
o estilo se vai 
na marcha que sobe e segura
eu parto em todos enfim, em um.
Em mim.

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