sábado, 13 de outubro de 2018

Carpe Diem

Não sei, nada se sabe
vai de alem mim, alem corpo
De carpe diem, nem sei é mais
Fui não vim, cai em si
eis que trago o mal de mim
O meio, o menino
O homem que nada sabe
A espera a guinada
A granada que explode
o meu ser, saiu sozinho
não consegue mais, não resiste
é o que é, e agora
será pra sempre?
Passado, presente e nada mais
um futuro que nada vem alem de nós
não tenho a mesma cabeça que tu
não como do mesmo pão
não bebo do mesmo vinho
não bebo
não mais
Fui sombra e sombrio 
canteiro e jardim
não tenho juízo 
me vejo sozinho
me sinto sozinho
sempre, não importa o que venha
nasci pra ser meio não fim de ninguém
um meio zoado, espezinhado maltrapilho
acabado, acabo e fim

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