sábado, 13 de outubro de 2018

Bicho morto

Um sonho que faz parte do dia,
não necessita sono, nem olhos fechados
uma chão apenas, uma noite ou dia
um grande embuste de luz
finjo que nem existe, hoje tem medo da morte
mas tem medo da vida e de todo seu ego
Rasga o coro fino que laça a pele
não fiz sombra nem dei fruto
Carrego esse fardo, ergo a cabeça rapaz
e vivo de passado, não mudo nem calo
sou a ironia com nome
mereço pouco menos que um qualquer
não me de o que te sobre, é de praxe
vamos sorrindo, mesmo que falso
mesmo que por sorrir sem querer
eu sou menos dono de mim que você
vamo pra casa e e dormi em paz sofrer em paz
calar a dor com o mesmo que faz a sempre.
queima e brecha o doido correr
interno o bicho orto já fede
vamo enterrar e fazer força pra cair e cair e cair,,,,

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