sexta-feira, 20 de junho de 2014

Estrada

O momento, como ritual atrativo para
todos esses fios que se jogam a minha frente
Nas frases feitas não existe muito significado
preferi o poema,
o efêmero e caótico
Sem sentido de versos
Com as tramas reversas

Nesses cabelos emaranhados
onde nem ideia se acha
melhores tempos aqueles
suaves memorias agora

Tem peso por ter
nem trigo voaria mais leve
mais que algodão sem açúcar
esse meu coração

Já são tantas delas
que quando saem de lá
deixam de ser 
e não voltam

Se existe caminho de volta
não foi nele que eu vim
costumo olhar as arvores
e não as placas.


Um comentário:

Unknown disse...

SUA MORTE NOS LEVARÁ A PAZ