sábado, 14 de abril de 2018

Despedida

Sentir, sentirei.
As dores que eu mesmo plantei
Me avise para que possa moldar
O caminho que não devo seguir.
Dentre minhas poesias
Das feridas que eu já tinha
A carne sempre a vista
Hino da minha vida
Terei de conviver com as mentiras
com traumas e margaridas
Fogo baixo e mãos pra cima
Até o ponto da partida
Calma, calma disse a gente
Todos eles, mal sabiam
Que eu torturava a voz do dia
Esganava a alegria
Sem merecer nada daquilo
Se despediu da própria história
Calou seus versos com amônia
E foi feliz como queria.

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