sexta-feira, 27 de maio de 2016

Seu bosta

Ser copo vazio, humano copo de pinga
basta de vidas perdidas e comemorações injustas
Na maioria das mentes parasitas comuns
Pessoa largada na merda, voz que se julga razão
não passa da porta o teu ego e nem sente do próximo o amor
Ficamos pra trás depois de ontem e jogamos a sorte o agora
De tanto ver teu umbigo veras que não sofre comigo
nem perdoa o vizinho nem mesmo o amigo
Todos contra um, força na pele inquieta 
nada se basta o ato, não ouço palavras reais
enfim meio torto se perde, nas roupas que não vestem 
no ambíguo do outro na boca do próximo
Não olha no espelho não vê a si mesmo
seu inferno esta lá, nos teus olhos 
nas camas de um quarto
na prisão da alma
no fogo de palha.
que se espalha 
que ninguém apaga
e condena quem atiça.

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