sexta-feira, 10 de março de 2017

Borboleta

De longe ela veio
Nunca soube do tempo
Dos traumas e lutas
Quis vê-la como arte
e num instante ela parte
No tempo que fica
Na hora que para
Observa e admira
a beleza que espalha
Não sabe o que vem
Transformou o que era
É bela
É parte dela
É passado e não nega
Como posso julga-la,
sem estar dentro dela?
Fica, não vai, espera...
Não posso prende-la
Não posso conte-la
Deixe que fique
o tempo decide
Ela decide.
Se vem a minha porta
Se pousa em meus dedos
Como o amor que procuro
E voa com o vento
Olho, aproveito e a deixo partir.

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