terça-feira, 28 de março de 2017

Botãnica

Passo atras diante do que não se vê
Contido, arredio do que é novo
Preso por medos secos
Que tal arvore, com suas raízes
Passou por tormentas que tudo levaram
mesmo fogo, mesmo água
Coisa que vive, coisa que mata
Cuidado negado por todos os lados
Raiz que não muda
Muda que surge
Cresce e aparece
Ressurge.
Não morre de velha,
Reviva.
Contempla teu sol,
Renasça.
Brilha em teu verde,
Reluza.
Brote em teus sonhos,
Teus frutos.
Tuas flores.
Ocupe as espaços
Erga teus braços, teus galhos.
Se apronte pra outra.
Arvore grande se vê no horizonte,
E haverá quem te use e roube tuas ramas,
Como também quem te adube 
te abrace,
e te ame.

Um comentário:

Adri@no disse...

Gosto da sua pegada existencialista!