domingo, 21 de maio de 2017

Chuva

O que a chuva te causa,
se não tristeza, alegria
depende do dia ou da companhia
O que resta da noite, o amor como ponte
Se esta quente ou se te esfria
o que molha sua mente, se o assunto esvaía
Cada gota de montes, de opiniões contrarias
Fiz meu calmante e atirei-me na cama
com o som do roupante em calhas da alma
Chuva separa os amores dos amantes,
os que sofrem sozinhos e os que trocam caricias
Buscar em noitadas o que havia ou não tinha,
conta os mais próximos que antes jogava
brincava com vários e aos poucos cansava
e no quarto sozinho as vezes chorava.
Mas fingia ouvir chuva, das que nada molhava.
Tem o outro que beija, que sonha e deseja
é de dois, é mais fácil, é tranquilo, é estável
até o a hora que chove é tão lindo é notável
Cada pose um melodromo assobio escondido
e um abraço atirado em 5 almofadas e 1 apelido.
Não conte pra água, que ela traz dores, males e sorte
Se a pego e resfrio, de certo não volto.
mas quem ouve ainda escolhe se vive ou se morre
Só te abri pra lembrar que nem tudo se perde
quando molha, se lava o que antes te fere
E depois tudo é mas fácil de se completar
se cada um tem seu lado da historia
só nos resta findar.


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