sábado, 6 de fevereiro de 2021

assassino

Nessa narrativa unilateral
Existe fatos e acasos 
Sombras de um outro eu
Parte de você que agora me pertence
Um jeito novo e irrelevante
Aos que se julga sóbrios
As doses que jamais tomei
Me faço um amigo com o reflexo
Nem questiono de onde vem
Cansei por varias vidas 
Reluto em decidir 
Mantenho ainda hoje o caos
A forma simples de não compreender
Sonhos mortos ou estáticos
Caminhando em direção ao mesmo
E inerte fim.
A decepção e o trauma
Do que acabou
Do que não foi
De quem já fui
E de quem matei em mim

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