quinta-feira, 29 de junho de 2017

Perdido

Quantas mais serão abandonadas,
No caminhos a percorrer
Que pedaço arrancado 
do obvio antes descarado
do ar gelado 
dos olhos fisgados
da retina seca,
Arde.
Queima.
Não sei me abrir na fumaça
desabrocho entre fagulhas e cinzas
Solto nesse mar,
me faço perdido
Ignorante assumido
não aprendi a nadar
nem barco nem remo
Vida que vira e balança
Como naquela dança
que não aprendi a dançar
É uma rima formada
um trágico fim
e um começo disperso 
uma historia marcada
e me perco de mim.



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