sábado, 8 de julho de 2017

Rimas de sábado a noite

Tantos são os loucos, os soltos, os tolos
Perdidos em buscas, sonhando acordado
Temores que morrem, esperanças que nascem
em dramas locais ou em sacadas de bares
São novos, são velhos são donos da noite
Correndo ou andado em círculos sem fim
Pelos belos o gracejo o normal pouco vale
e que soma e ou se perde, nem vale, não cabe.
Me invade, dilacera 
ouve o som e aglomera
Ensurdece e engrandece egos frágeis de ombros largos
Desejado por todos e odiado por todos
num trombar e empurrar sem sair do lugar
Olhos vidrados no ar
bocas coladas em par
Damos o melhor e pior 
Caso fale de mais tem quem suma
quado falta palavras sobra musica
E seguimos ao encontro do sol 
E tragamos o embalo dos raios da lua
Ritmando o presente e fadando a amargura
certo de que nada amanhece em tua mente
e retorna depois tão vazias e frias quanto a rua.

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