sábado, 29 de julho de 2017

Marinheiro

Quanto tempo em meio ao nada
sem rumo e sem parada
Poderei me encontrar ou me perder nessa jornada
Por dias, talvez anos
Por quantos mais espaços em branco
Ignorante em me levar
aos cantos que nem sei achar
Mente vaga ao infinito
Nas ondas desse caminho
que me acusa não remar
não me desdobro para tentar
Sobrevivo por sorte
se nem meu norte sei onde está
A penumbra das noites frias
nas estrelas que não sei ler
nas entrelinhas que ignorei
nos sonho amargo que faleceu
Contemplo a brisa em meu rosto
Navego por eles sem afundar
Em que mar me encontrarei
Em que porto voltarei a amar
Ergo as velas da esperança 
que ainda brancas fortes balançam
E continuo a navegar.

2 comentários:

Unknown disse...

Que sua esperança seja sempre forte
Que um dia por sorte percebas que teu coração és o norte!

Amei tanto que tentei fazer alguma coisa!

VAzio No COraçâo disse...

Que resposta mais linda 😍