sexta-feira, 21 de julho de 2017

Quebrando espelhos

Sabe-se que da raiva todo céu se fecha
quebro meus dedos em paredes frias
a fim de sentir por entre os olhos a agonia
o que me fere não mais assobia 
ou caminha entre os dias da minha vida
A sua ida questionou a existência
as aparências e consequências
fortes influencias
Parei por aqui,
Trouxe o meu féu a boca
o veneno do meu sangue 
contaminado pelo que antes me curava
A carne fraca, o desamor, a obediência
a transparência e clarividência.
Em sua fossa cai,
Não morri mas sofri
Menti e iludi
O tempo que passo não anda
A solidão não me alcança
a vingança,
a criança,
Eu.

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