segunda-feira, 31 de julho de 2017

Soneto Solitário

Estar só é como viajar no tempo.
Subir escadas infinitas e mergulhar na cama.
É cantar sobre seus medos .
É descobrir onde se engana.

Se encarar a cada passo, ou cada vidro emoldurado
Uma prisão que vem de dentro com grades amarelas.
É um livro que não terminei, é cansar de estar cansado
É Sentir a brisa fraca que insiste em entra pelas janelas

Ter medo e ter coragem sem saber como se usa
costurar roupas rasgadas ou rasga-las de  raiva
E ecoar como o vazio das madrugadas na sua rua 

Solidão é como escolha ou  um caminho mal tomado
É preto fosco e suco amargo
Ou talvez olhar para espelho e se sentir um pouco amado.

Nenhum comentário: