sábado, 15 de julho de 2017

Sobre o amor

Pensa numa coisa louca,
uma coisa boba e ainda sim fundamental.
Uma arma letal, um presente e um punhal
Um punhado de coisa que não tem explicação.
Não sei o dos outros, tampouco do meu.
Nem sei se conheço ou se reconheço
ou se me conhece de alguma esquina
Eu lembro que foi, e por muito tempo foi,
mas já foi, partiu sumiu na rima sem dar um adeus
Morreu?
Talvez.
Foi tarde o coitado, já não nos dávamos bem.
E nem bem nos fazíamos
nem sexo também
ou amor, tem quem clame.
Os corretos, os que são exemplos
mas no fundo não sabem, não vivem.
Pretendo entrar nos miúdos e meados
mas a mente é dispersa e me contradiz em segundos
A se eu lembra-se 
de como era, talvez não escreveria 
o estivesse pegando e beijando, e maltratando 
e o vendo partir novamente...
Só me recordo de que ele vai, esta sempre indo
sumindo
sorrindo
iludindo
FODENDO....
mas foda-se
as vezes é preciso, despudorar o maldito
o (in)desejado... 
É como um vírus incurável
uma epidemia crônica,
uma crônica ou um versinho
um selinho
um poema 
um carinho
Ainda espero noticias, to aqui 
Se a intenção era boa eu troquei a armadura
endureci, refiz certas rachaduras
tapei o buraco
o que deixou sem cuidados
pode vir que espero
tenha calma, o sonho chama o desespero
a dor mais certa
o final trágico outra vez.
Vá se preciso for, 
me abandone de segunda à sábado
eu trabalho, eu me ocupo, eu me basto
mas volte aos domingos por favor.

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